Assédio generalizado no Ministério dos Direitos Humanos de Lula?

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investigada a continuidade das denúncias mesmo após a saída de Silvio Almeida da pasta

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investigada a continuidade das denúncias de assédio moral no Ministério dos Direitos Humanos mesmo após a saída de Silvio Almeida do comando da pasta, hoje chefiada pela ministra Macaé Evaristo (à esquerda na foto), registrou O Estado de S.Paulo.

Segundo o jornal, o MPT encontrou indícios de que a prática é generalizada.

No começo das apurações envolvendo Silvio Almeida, o Ministério Público suspeitava que o assédio moral concentrado no alto escalão da pasta.

Contudo, depoimentos de vítimas e testemunhas indicam que as irregularidades continuaram após a exoneração do ex-ministro.

A investigação, conforme o Estadão, foi ampliada para outros departamentos.

A suspeita é reforçada pelo alto número de afastamentos por saúde mental do Ministério dos Direitos Humanos, além da troca de funcionários.

O que diz o Ministério dos Direitos Humanos?

Ao jornal, a pasta comandada por Macaé Evaristo prometeu lançar um “Plano Setorial de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e de Discriminação” para “promover um ambiente institucional saudável e seguro”.

“Dentre as ações em andamento, destaca-se a Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho, que inclui a oferta de atendimento psicológico aos funcionários do ministério”, acrescentou.

O caso Silvio Almeida

A ONG Me Too Brasil informou ter recebido denúncias contra Almeida sobre casos de assédio sexual. Uma das vítimas, segundo o Metrópoles, seria a ministra de Igualdade Racial.

O Antagonista revelou com exclusividade que servidores foram coagidos a assinar um manifesto em defesa do ex-ministro, o que se configuraria assédio moral.

Em 17 de setembro, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu um inquérito na Polícia Federal sobre as denúncias de assédio contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida.

A decisão atendeu a um pedido da própria PF, endossado pela Procuradoria-Geral da República.

Além da PF, o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal também abriu um inquérito civil sobre as denúncias de assédio sexual em 9 de setembro.

O Antagonista

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