Quem critica a operação Contenção não está a par dos detalhes ou tenta manipular o debate público. Alguns desinformadores da mídia do PIX e parlamentares narcoafetivos (obrigado, Flávio Gordon) propagaram que não houve planejamento, que civis inocentes foram mortos e até que fuzis apreendidos seriam modelos adquiridos por CACs.
São os mesmos que plantaram que Cláudio Castro deveria ter comunicado a operação antecipadamente a Ricardo Lewandowski, a Lula ou a Alexandre de Moraes. Não caia nessa.
Como mostramos neste site, a operação não saiu da cabeça do governador de olho no Senado em 2026. Ela foi autorizada pela Justiça, após inquérito da Polícia Civil sob supervisão do Ministério Público. Quebras de sigilo telefônico e fiscal revelaram a existência de prática sistemática de torturas e punições contra moradores e um esquema hierárquico, fortemente armado, de controle do narcotráfico na região.
Na investigação, foram juntadas até imagens de um homem sendo arrastado de carro por ruas da cidade e de uma mulher negra submersa num tonel de gelo. Mas a esquerda finge que não vê. São imagens fortes, brutais, que despem a narrativa dessa gente como o próprio CV despiu seus mortos para que não aparecessem na Globo de fardamento paramilitar.
Sim, para garantir o domínio territorial e a submissão de milhões de cidadãos de bem que moram naquelas favelas, o cartel narcoterrorista possui um exército de fazer inveja ao nosso Exército. É uma gente selvagem, violenta, disposta a matar e morrer. A Constituição brasileira veda a existência de uma força militar irregular em território nacional, o que constitui uma flagrante violação da soberania nacional, talvez a maior.
Grupos com fuzis de guerra — inclusive contrabandeados das forças armadas de Venezuela, Argentina e Peru — e até drones adaptados para lançar granadas, só podem ser enfrentados com a força militar regular e auxiliar. Cercado, caberia ao CV se render e entregar suas armas. Diante da resistência armada, a única reação possível foi a que vimos. Os mortos tinham escolha.
Quem não tem escolha é o Estado brasileiro e o presidente da República, que tem a obrigação de convocar o Congresso Nacional e declarar guerra ao Comando Vermelho. Guerra interna. Nada de GLO, nada de escritório ou força-tarefa. Não há lei a ser aprovada que possa mudar a realidade brutal de uma guerra. É matar ou morrer. Ao decidir capitular, Lula deve ser removido da Presidência por crime de responsabilidade.
Sua omissão atenta contra a existência da União, da segurança interna, do livre exercício dos poderes Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, bem como dos direitos políticos, individuais e sociais. Durante a operação na terça-feira, moradores do Rio de Janeiro tiveram seu direito de ir e vir suspensos por uma ordem do CV, ficando à mercê de arrastões.
Blog do Claudio Dantas




