Policiais militares foram presos sob suspeita de tortura contra um soldado em um curso de formação do Batalhão de Choque, no Distrito Federal. O soldado Danilo Martins relata ter sido agredido e humilhado na tentativa de forçá-lo a desistir do curso. O comandante do Patrulhamento Tático foi afastado e os celulares dos militares envolvidos foram apreendidos, enquanto a TV Globo busca obter mais informações com a
O Ministério Público do Distrito Federal realizou 14 prisões temporárias e suspendeu o curso até a conclusão das investigações, após Danilo denunciar as agressões que sofreram. O afastamento do comandante do Patrulhamento Tático Móvel do BPChoque também foi determinado. A corporação afirmou que a corregedoria está investigando o caso e negou que Danilo tenha sido forçado a insistir na resistência, rejeitando também a acusação e tortura.
Danilo falou sobre agressões sofridas, incluindo o lançamento de gás em seus olhos, ingestão de café com sal e pimenta, e espancamentos diversos. Os policiais envolvidos tiveram suas prisões temporárias decretadas e o caso está sendo amplamente investigado. A vítima enfatizou que sua participação em competições esportivas internacionais e sua presença nas redes sociais podem ter sido motivos para as agressões sofridas.
O caso está sendo apurado.