Vice-governadora do DF comentou o caso do delegado que atirou em três mulheres na 5ª feira (16/1), e reforçou ações durante o Janeiro Branco
Metropoles.com
Após o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Mikhail Rocha e Menezes, 46 anos, ser preso em flagrante por atirar em três mulheres, na última quinta-feira (16/1), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), comentou sobre o caso e incentivou a busca por tratamento para a saúde mental.
“Entendemos que nosso servidor público tem que estar com a saúde mental em dia e preparado para cuidar das pessoas, e temos toda uma estrutura do governo para isso. Pedimos para aquele servidor público, não só o policial, aquele que está passando por problema, que busque ajuda. Nós temos mecanismos e ferramentas para ajudá-los”, comentou Celina durante a primeira troca do Bandeirão de 2025, na Praça dos Três Poderes, na manhã deste domingo (19/1).
Entenda o caso:
- Mikhail está internado na Ala Psiquiátrica do Hospital de Base (HBDF).
- O Metrópoles apurou que, quando chegou ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito no dia da prisão, o delegado estava “em outro mundo”.
- Mikhail falava de forma desconexa, sem lucidez e apresentava “intensa confusão mental”.
- A vice-governadora também comentou sobre o mês de conscientização que chama atenção para a importância da saúde mental, o Janeiro Branco.
- “Criamos no GDF, o programa Ressignificar para que todas as nossas forças policiais fizessem esse curso. Tem sido uma forma de prevenção e pedimos para que o colega próximo e o comando que está ao lado, encaminhe esses policiais para o acolhimento. O governador Ibaneis Rocha (MDB) autorizou, nesta semana, a criação da Subsecretaria de Saúde Mental e nomeou 20 médicos psiquiatras. Esse é um passo fundamental para cuidar de toda essa rede de atendimento”, destacou.