Leila Barros vota para blindar irmão de Lula e frustra expectativa de transparência na CPMI do INSS
A senadora Leila Barros (PDT-DF) se uniu à base governista e votou contra a convocação de Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para prestar depoimento à CPMI do INSS. A votação, que terminou com 19 votos contrários e 11 favoráveis, impediu que o colegiado ouvisse um dos principais nomes ligados ao sindicalismo histórico e ao círculo íntimo do petista — justamente no momento em que a comissão investiga possíveis fraudes e desvios bilionários no sistema previdenciário.
A decisão de Leila provocou forte reação nos bastidores políticos do Distrito Federal, especialmente entre aliados aposentados que foram lesados que esperavam da parlamentar uma postura mais independente e comprometida com os prejudicado no escandaloso esquema.
Ao optar pela blindagem, a senadora se alinha à estratégia do Planalto de proteger figuras próximas a Lula e manter o foco das investigações longe de seu entorno pessoal.
Entre os que votaram pela rejeição da convocação de Frei Chico também estão os senadores Soraya Thronicke (Podemos-MS), Randolfe Rodrigues (PT-AP), Eliziane Gama (PSD-MA), José Lacerda (PSD-MT), Rogério Carvalho (PT-ES), Paulo Paim (PT-RS) e Humberto Costa (PT-PE). O bloco reforça o que opositores chamam de “muro de contenção” montado pelo governo para evitar qualquer desgaste político em meio às denúncias que envolvem sindicatos e lideranças ligadas à base petista.
A oposição, por sua vez, argumenta que o depoimento de Frei Chico seria fundamental para esclarecer indícios de irregularidades na gestão de benefícios e nas relações de sindicatos com o INSS. Para parlamentares independentes, o voto de Leila Barros representa mais um episódio de submissão da bancada do PDT ao Palácio do Planalto, distanciando a senadora de seu eleitorado brasiliense, que historicamente cobra ética e transparência na condução da coisa pública.
A postura de Leila — ex-atleta e politica esquerdista no DF — desmacara o debate sobre a coerência de políticos que chegaram ao Congresso com discurso de renovação, mas hoje se mostram cada vez mais alinhados ao velho estilo de proteção política que marcou décadas de fisiologismo em Brasília.
As vezes o leitor pode se perguntar: por que alguém como Leila do Vôlei se expõe tanto ao defender pessoas como estas? Deve valer muito à pena!
O povo, familiares e os aposentados estão de olho nessa gente. 2026 chegando e logo essa senadora estará pedindo votos aos mesmos velhinhos que hoje virou as costas.
DF Mobilidade