De um lado o conservador liberal deputado distrital Roosevelt Vilela e do outro o defensor das políticas socialistas do Partido dos Trabalhadores, o também distrital Gabriel Magno
Foi o suficiente para que o clima de embate acalorado tomasse conta do plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal na tarde de ontem (27) quando Roosevelt Vilela (PL) acusou seu colega de parlamento, Gabriel Magno (PT), de incitar alunos do CED 1 do Itapoã contra a direção e professores, além de supostamente invadir o celular de uma estudante.
Tudo foi fruto de uma denúncia de uma mãe de aluna, repercutido através de um vídeo por ela disponibilizado nas redes sociais e grupos de WhatsApp, onde ela acusa o deputado petista de incitar os alunos da escola a criticarem a unidade de ensino por conta da apresentação de projeto sobre o modelo cívico-militar, já implantado em diversas escolas do DF.
Segundo a mãe da aluna na denúncia, o deputado chegou a disponibilizar o seu próprio número de WhatsApp para que críticas à instituição fossem enviadas e que um perfil falso no Instagran fora criado o qual sua filha foi induzida a participar. Veja o vídeo:
Em resposta, Gabriel Magno negou as acusações, classificando-as como “mentirosas” e “covardes”. O deputado afirmou que Roosevelt não apresentou provas e que sua postura é desrespeitosa. Magno ressaltou que sua atuação visa promover o debate democrático e a escuta dos estudantes, especialmente em relação ao modelo das escolas cívico-militares.
O embate evidencia a polarização ideológica presente na CLDF, com Roosevelt defendendo o modelo cívico-militar e Magno criticando-o. A denúncia de Roosevelt, baseada em relatos de uma mãe, ainda carece de comprovação. Enquanto isso, Magno mantém sua posição de promover o diálogo nas escolas.
TUDO TEM QUE SER APURADO
O que se sabe até o momento é que uma denúncia gravíssima foi feita por uma mãe de uma aluna, diga-se de passagem, menor de idade, e que precisa ser apurada com o máximo rigor.
Não é surpresa nenhuma o posicionamento da esquerda brasileira em relação às escolas cívico-militar, pautada na disciplina e respeito aos mestres, diferentemente de inúmeras universidades e faculdades espalhadas pelo país que se transformaram em verdadeiros campos ideológicos, deixando o ensino verdadeiro para a formação de profissionais em segundo plano.
A Comissão de Educação da CLDF acompanha de perto o caso. Há expectativa de que o tema seja pautado nas próximas reuniões, com possíveis convocações de envolvidos para esclarecimentos.
Enquanto isso, Gabriel defende seu ponto de vista de que é necessário um debate democrático sobre o tema com os estudantes por achar que o modelo cívico-militar limita a liberdade de expressão, enquanto Roosevelt sustenta que o modelo cívico-militar contribui para a melhoria da disciplina e do desempenho escolar. O deputado considera inaceitável qualquer tentativa de desestabilizar esse sistema.
Enquanto isso, a Secretaria de Educação do DF informou que está apurando os fatos e tomará as medidas cabíveis após a conclusão das investigações.
No próximo domingo (01/06) teremos o posicionamento da mãe da aluna e da diretora da escola. Roosevelt lançou essa prévia no Instagram, será que vem mais lenha na fogueira?
Com informações Conectado ao Poder