A mídia militante, aliada as redes sociais dos “politicamente corretos”, fizeram um alvoroço ontem acerca de um vídeo disponibilizado na internet onde crianças apareciam praticando tiro em um Clube de Tiro de Jataí (GO)
Tratava-se do Clube de Tiro Hunter, localizado na cidade de Jataí (GO). Crianças de diversas idades estavam, realmente, praticando tiro através de aulas dadas por profissionais qualificados e experientes, porém, com a autorização e presença dos pais e responsáveis.
O que a mídia escondeu é que essa prática só é permitida por conta de um Decreto assinado em 9 de maio de 2019 de nº 9.785/2019, pelo governo federal, que em seu Art 36 § 6º diz: “A prática de tiro desportivo por menores de dezoito anos de idade será previamente autorizada por um dos seus responsáveis legais, deverá se restringir tão somente aos locais autorizados pelo Comando do Exército e será utilizada arma de fogo da agremiação ou do responsável quando por este estiver acompanhado”, grifo nosso.
Em contato com o Clube de Tiro que patrocinou o treinamento, objeto do programa conhecido como “Atirador Mirim”, os responsáveis afirmaram que cumpriram à risca o previsto no Decreto, inclusive com a autorização e presença dos pais e responsáveis e a utilização de armas de airsoft.
Onda de ameaças às escolas
Em meio a uma série de ameaças e ataques, alguns executados e outros propagados nas redes sociais em escolas de todo o país, questionou-se o porquê de num momento tão delicado essa prática tenha vindo a ser executada. Segundo pessoas ouvidas pelo portal, o objetivo básico seria ensinar o uso e respeito a armas de fogo.
Para o Ministério Público e o Conselho Tutelar de Goiás, a recomendação é que esses Clubes de Tiro deixem de oferecer aulas para crianças e adolescente. A questão é que existe um Decreto e para que a Lei seja infringida há a necessidade de revogação do Decreto ou sua regulamentação pelos legisladores federais.
Hora de o Congresso começar a trabalhar de verdade naquilo que é fundamental para a população que lá os colocou!
Da redação