Detenção de jornalista português pela PF gera protestos em Portugal

Embaixada portuguesa reage e partido denuncia “perseguição fascista”

A detenção do jornalista português Sérgio Tavares pela Polícia Federal brasileira, ao desembarcar em São Paulo para cobrir a manifestação de apoio a Jair Bolsonaro, gerou fortes reações em Portugal.

O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) divulgou nota de protesto, intitulada “Ditadura no Brasil contra o português Sérgio Tavares”, exigindo a “intervenção imediata” da embaixada de Portugal em Brasília.

A nota denuncia a detenção como “perseguição fascista” e atribui a ação ao episódio da entrevista de Tavares com Bolsonaro, que teve grande repercussão.

Relato do jornalista:

Após ser liberado pela PF, Tavares divulgou vídeo afirmando ter sido interrogado sobre assuntos irrelevantes à sua cidadania, como Alexandre de Moraes, Flávio Dino, vacinas e os atos de 8 de janeiro. Ele relata ter sido tratado “quase como um criminoso”.

Críticas ao governo português:

A ADN critica a “complacência” do governo português com “criminosos condenados por crimes”, em referência ao apoio de figuras da esquerda brasileira a Lula.

A embaixada portuguesa em Brasília já está em contato com as autoridades brasileiras para obter mais informações sobre o caso. A detenção de Tavares gerou grande repercussão na mídia portuguesa e nas redes sociais.

A detenção de Tavares é um caso delicado que pode ter implicações diplomáticas entre Portugal e Brasil. O caso também levanta questões sobre a liberdade de imprensa no Brasil.

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