Hamas está “honrado” com falas de Lula, diz líder do grupo terrorista

Lula tem insistido em ecoar a narrativa dos terroristas comparando a operação militar a atos de genocídio e o Holocausto

O terrorista palestino Basem Naim (foto), alto dirigente do Hamas, afirmou que o grupo está “honrado” pelas declarações de Lula sobre o conflito em Gaza, dentre as quais a falsa comparação entre a situação no Oriente Médio e o Holocausto.

“Estamos muito honrados por todas as declarações recentes dos funcionários do governo, particularmente as declarações do presidente Lula sobre seu compromisso e sua postura corajosa de apoiar a causa palestina e, especificamente, exigir um cessar-fogo”, afirmou Naim em mensagem de vídeo enviada ao Partido da Causa Operária (PCO) e divulgado nesta segunda-feira, 4 de março.

O terrorista ainda afirmou que “esperamos o dia em que estaremos na Palestina com todos os nossos amigos ao redor do mundo, incluindo nossos amigos e companheiros do Brasil para celebrar a liberdade da Palestina”.

“E penso que será em breve. Mas, até chegarmos a esse momento, temos que fazer nosso dever de casa”, acrescentou.

A liderança do Hamas também pediu que “nossos companheiros e amigos em todos os lugares” ajudem na imprensa e nas redes sociais “a apoiar a nossa versão” e a exercer “uma pressão forte contra os agressores e seus aliados, particularmente os Estados Unidos” para parar o que chama de “genocídio”.

Os palanque para o Hamas

O PCO voltou a dar palanque ao chefe do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh.

No sábado, 2, o Partido da Causa Operária compartilhou um vídeo em suas redes sociais do encontro realizado entre o presidente do partido, Rui Costa Pimenta (à esquerda na foto), e Haniyeh (à direita) no Catar.

Em “mensagem ao povo brasileiro”, o líder do grupo terrorista disse que os mujahideen e a brigada Al-Qassam não tinham como alvo os civis nos ataques realizados contra Israel em 7 de outubro de 2023.

“Os mujahideen e os combatentes das Brigadas Al-Qassam, no dia 7 de outubro, conforme orientação do chefe do estado-maior da resistência, o irmão Mujahid Muhammad Al-Deif, não tinham como alvos os civis e nem o objetivo de matar sequer uma criança ou uma mulher”, afirmou o terrorista.

“Nunca temos como alvo os civis, e a nossa resistência e as Brigadas Al-Qassam têm sempre como alvo o exército de ocupação e os colonos que estão espalhando estragos nas nossas terras”, acrescentou.

As mentiras do Hamas

Embora Haniyeh diga que o Hamas não tenha civis como alvos, 1.200 inocentes foram assassinados nos ataques de 7 outubro, além de 239 que foram feitos reféns.

Mulheres foram agredidas e estupradas, e crianças, como o bebê Kfir Bibas, que completou um ano de vida em 18 de janeiro, foram levadas de seus pais e mantidas em cativeiro.

Palestinos como escudos

Além de judeus, o Hamas também abusa dos civis palestinos, utilizando-os como escudos diante da resposta israelense ao terror.

Como mostramos, Haniyeh afirmou em vídeo que os palestinos não deixarão a Faixa de Gaza ou a Cisjordânia apesar dos apelos do Exército israelense.

“Eu digo aos nossos irmãos do Egito que a nossa decisão é ficar no nosso país”, disse Haniyeh, que vive em Doha, no Catar, desde 2020.

“Não haverá migração a partir de Gaza ou da Cisjordânia. Não haverá migração de Gaza para o Egito. Nenhum de nós podemos aceitar isso”, acrescentou.

O Antagonista

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