No dia 29 de setembro, ocorreram dois fatos que demonstram a falta de imparcialidade da grande imprensa brasileira. Não é à toa que há uma crescente perda de credibilidade, associada ao desgaste da imagem dos principais veículos de comunicação do país.
A primeira dama do Brasil, a senhora Janja da Silva, como se presidente da República fosse, foi ao Rio Grande do Sul, após mais de três meses dos primeiros registros da pior catástrofe climática que o estado sofreu nos últimos sessenta anos, anunciar ações do governo do PT em socorro à unidade federativa.
Foi recebida com vaias e com o repúdio da população local, sendo obrigada, inclusive, a sair pela porta dos fundos de um hotel para evitar o contato com a população.
Poderíamos dizer que isso ocorreu em um estado onde o presidente Lula sofreu uma dura derrota nas eleições de 2022.
Entretanto, no mesmo dia, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro foi a Fortaleza, no Ceará, estado em que foi derrotado. E, ao contrário da primeira-dama, foi ovacionado por uma multidão nas ruas e acolhido, calorosamente, em shoppings e nos lugares em que passou. Grande parte da imprensa nacional não publicou uma linha a respeito desses importantes fatos jornalísticos.
Parece que quem venceu as eleições não tem o respeito e a acolhida da população, e quem foi derrotado é homenageado por onde passa. Tempos estranhos.
Não é à toa que grande parte da população, hoje, se informe através das redes sociais, que ainda são livres neste país. Ademais, há um grande movimento de parte do Judiciário e do atual governo para tentar controlar e censurar esse importante meio de comunicação.
Por Rogério Marinho, Senador da República via “X”(Twitter)