A primeira-dama, Janja Lula da Silva, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também participam do evento
O presidente Lula participa nesta sexta-feira, 8, de um almoço alusivo ao Dia Internacional das Mulheres. A solenidade acontecerá no tradicional restaurante Tia Zélia, na Vila Planalto, em Brasília.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também participam do evento. Vão participar do encontro basicamente servidoras do governo federal, a partir das 12h.
O Tia Zélia é um tradicional restaurante da cidade que foi adotado por Lula e por sua claque petista. A propaganda do presidente, no entanto, inflacionou os preços do restaurante, que tem como prato-chefe a carne assada e a feijoada. Ao menos a comida é boa, isso é inegável.
Ao longo do seu governo, Lula, no entanto, tem escanteado as mulheres da gestão central.
Eleito com um discurso progressista, o presidente Lula mantém a participação feminina no mesmo patamar que a gestão de Jair Bolsonaro, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo em novembro do ano passado.
Segundo o jornal fluminense, a presença de mulheres é menor ainda em áreas ligadas à segurança pública e economia.
“Em setembro, último mês com informações disponíveis, as mulheres representavam 40,9% dos 37.618 cargos comissionados executivos (CCE) e funções comissionadas executivas (FCE) (…) Em dezembro do ano passado, esse índice era de 40%, em um universo de 36.378 cargos de confiança, patamar também próximo ao de setembro de 2019 (40,1%), no primeiro ano do governo Bolsonaro”, informa o jornal.
É importante lembrar que o governo Lula, em dez meses, demitiu três mulheres de seu primeiro escalão, que foram substituídas por homens: Daniela do Vaguinho foi rifada do ministério do Turismo e em seu lugar assumiu Celso Sabino; Ana Moser deixou o ministério do Esporte para dar lugar a André Fufuca e Rita Serrano foi demitida da presidência da Caixa e quem assumiu foi Carlos Antônio Vieira.
Mesmo assim, Lula quer bancar o amigos das mulheres.
O Antagonista