Alexandre de Moraes determinou nessa sexta-feira (9) a conversão da prisão do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, em prisão preventiva. A detenção em flagrante ocorreu na quinta-feira (8) durante uma operação da Polícia Federal (PF). A prisão preventiva não possui prazo definido.
Além disso, Moraes concedeu um prazo de 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa de Valdemar.
Valdemar foi um dos alvos de uma operação da PF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e ex-assessores. Embora não houvesse mandado de prisão para o líder do Partido Liberal, a justificativa para sua detenção foi uma arma de fogo com registro vencido pertencente a um familiar e uma pepita de ouro aparentemente em condições irregulares, avaliada em cerca de R$ 12 mil.
A cela em que Valdemar está detido é a mesma que já abrigou Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de serem transferidos para presídios. O espaço, cujo tamanho é de 5×3 metros, foi vistoriado antes da chegada do presidente do PL.
Além de Valdemar, outros quatro membros do governo Bolsonaro foram presos sob acusação de “tentativa de golpe”. Após a audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (9), Moraes decidiu manter as prisões preventivas de Rafael Martins de Oliveira, Marcelo Costa Câmara, que integram o Exército, e de Filipe G. Martins, ex-assessor especial de assuntos internacionais da presidência.
Direita Online