Ele foi o mais poderoso diretor petista da Petrobras, de 2003 a 2015
Cumprindo ordem da Justiça Federal de Curitiba, a Polícia Federal prendeu neste sábado (17) o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, uma das “estrelas” do esquema de corrupção nos governos Lula e Dilma (PT), de que rendeu ao meliante a condenação de 39 anos de cadeia. A prisão se deu neste sábado (17) em Volta Redonda (RJ).
Renato Duque foi o mais poderoso e influente diretor da Petrobras da era petista. Ele ocupou o cargos entre os anos de 2003 até 2015, durante os governos Lula e Dilma.
A Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão em 18 de julho, após o ex-integrante do governo petista oferecer outro endereço à Justiça, e a ordem foi cumprida pelo Núcleo de Capturas da PF-RJ.
Veja a lista de condenações dessa “estrela” da corrupção dos governos Lula e Dilma:
- setembro de 2015: 20 anos e 8 meses por corrupção e lavagem de dinheiro;
- março de 2016: 20 anos, 3 meses e 10 dias por corrupção e lavagem de dinheiro;
- maio de 2016: 10 anos por corrupção;
- março de 2017: 6 anos e 8 meses por corrupção;
- junho de 2017: 5 anos e 4 meses por corrupção;
- agosto de 2017: 10 anos por corrupção;
- maio de 2018: 2 anos e 8 meses por corrupção;
- novembro de 2018: 3 anos e 4 meses por corrupção;
- fevereiro de 2020: 6 anos, 6 meses e 10 dias por corrupção e lavagem de dinheiro;
- julho de 2020: 3 anos e 11 meses por corrupção;
- fevereiro de 2021: 3 anos, 7 meses e 22 dias por lavagem de dinheiro;
- abril de 2021: 3 anos, 6 meses e 23 dias por lavagem de dinheiro.
A condenação de Duque a 39 anos de cadeia permite lembrar a gravidade dos casos de corrupção nos governos petistas, quando a estatal Petrobras foi literalmente saqueada.
A sentença foi pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O então juiz Sergio Moro cioncluiu que houve pagamento de propina a funcionários da petrolífera, com destinação de recursos para financiamento político.
Duque havia sido beneficiado com soltura de uma prisão no Paraná em março de 2020, condicionada a tornozeleira eletrônica. Ele cumpriu apenas cinco dos 39 anos de sua condenação.
Diário do Poder