Integrantes do governo Lula (PT) e aliados de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) iniciaram conversas sobre a possibilidade de o parlamentar assumir um ministério após deixar a presidência do Senado, em fevereiro de 2025. A informação foi divulgada pela coluna ‘Poder’, do jornal Folha de SP.
Uma eventual ida de Pacheco para a Esplanada dos Ministérios seria uma maneira de integrar ao governo petista um ‘político de destaque’, ‘reforçar os laços’ do Palácio do Planalto com um grupo que tem boas chances de permanecer no comando da Casa e manter o parlamentar em evidência após sua passagem pelo comando do Congresso.
A avaliação envolveria ainda o fortalecimento de uma possível candidatura de Pacheco ao Governo de Minas Gerais, em 2026, com o apoio de Lula. A hipótese da entrada de Pacheco no governo foi levada por um senador à mesa de Lula em meados de abril, diz o jornalista Bruno Boghossian, que assina a coluna.
“Semanas depois, o petista fez uma referência indireta a essa possibilidade numa conversa com o próprio presidente do Senado no Palácio da Alvorada”, explica a reportagem..
Três fontes relataram ter conhecimento das conversas. Embora o tema já tenha sido levado ao presidente, no entanto, auxiliares de Lula afirmam que as discussões ainda são preliminares e não há acordo firmado. O senador, por sua vez, afirma que a discussão não foi levada a ele.
Em 1º de fevereiro, Pacheco apoiará a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o comando do Senado, encerrando um ciclo de quatro anos como presidente da Casa e voltando a ser 1 entre os 81 integrantes do plenário.
Como as conversas estão em fase inicial, não há discussões aprofundadas sobre os cargos que poderiam abrigar Pacheco. Ainda assim, o posto mais citado pelos políticos que têm conhecimento das conversas seria o Ministério da Justiça, atualmente comandado por Ricardo Lewandovski, ex-STF.
Também foram cochichadas oportunidade em uma das três pastas atualmente ocupadas por seu partido, o PSD. O Ministério da Agricultura, hoje comandado pelo senador Carlos Fávaro (MT); Pesca; e Minas e Energia. E mais: Bolsonaro vai a lançamento de livro de Aldo Rebelo.
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