Em depoimento ocorrido em novembro de 2024, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ameaçou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que aquele seria o último momento para o militar falar a verdade.
“Eu vou passar a palavra a ele [Cid], só que eu já… Porque depois – e quero, aqui, não vai dizer que não avisei –, depois eu tenho aqui um relatório detalhado não só da investigação como do novo relatório que a Polícia Federal está apresentando agora, encerrando a investigação sobre a tentativa de golpe, com 700 páginas detalhadas”, continuou Alexandre de Moraes, insinuando que incompatibilidades do relatório da PF com a delação poderiam comprometer Cid.