“Atenção: Coloquem todos os bodes na sala”, gritou algum “fantasma” na Praça dos Três Poderes

Ministro Alexandre de “Moraes fala sobre Covid e critica negacionistas: “Não foi uma gripezinha”” não foi uma manchete publicada no Instagram de um conhecido portal de notícias em novembro de 2020, nem 2021 ou 2022. É uma manchete publicada na tarde desta quarta-feira, 6 de novembro de 2024, por um conhecido e histórico veículo de comunicação de Brasília. Literalmente, “colocaram o bode (ou vários deles) na sala”.

Tomei um susto quando li e achei que tivesse acontecido alguma coisa com o meu Instagram. Mas não, tiveram a coragem de publicar, ou melhor, de “requentar”. A vitória de Donald Trump atingiu em cheio o alvo e mexeu com os nervos de muita gente. Só precisamos saber de quem foi a ideia genial de “colocar o bode na sala”. E não foi um bode qualquer. Foi um caro e com pedigree.

A expressão “colocar o bode na sala” na política tem um significado muito prático: significa que diante de uma notícia ruim ou um problema para resolver, você arruma uma outra notícia ou outro problema para tentar tirar o foco da notícia que, para algum grupo político, não foi tão boa assim. Objetivo de “colocar o bode na sala” é aliviar o mal-estar causado.

E neste quesito, o governo Lula e o Supremo Tribunal Federal têm sido “professores”. As eleições de 2024, mostraram que a estratégia não teve muito sucesso, mas o “cardápio” de notícias ou crises requentadas ganham espaços em muitos veículos de comunicação. Desse jeito, o bode vai ficar mais caro no mercado.

O Brasil não é para amadores!

Por Luciano Lima – viverpolitica.com.br

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