Assim como ocorreu com nomes como Simone Tebet, Soraya Thronicke, Eliziane Gama, Randolfe Rodrigues e outros parlamentares, os deputados federais Lindbergh Farias e André Janones também enfrentam um cenário considerado adverso para a tentativa de reeleição em 2026. Avaliações feitas por eleitores e manifestações nas redes sociais indicam uma queda gradual na popularidade de ambos, o que tem acendido um sinal de alerta entre apoiadores e analistas políticos.
De acordo com críticas recorrentes de internautas e de parte do eleitorado, o desgaste estaria relacionado à postura política adotada pelos parlamentares, marcada por embates frequentes contra a direita e, sobretudo, contra grupos classificados como extrema direita. Para esses eleitores, a atuação parlamentar teria se concentrado excessivamente no confronto ideológico, em detrimento de pautas práticas e demandas concretas da população.
Nas redes sociais, é comum encontrar relatos de eleitores que afirmam arrependimento pelo voto dado em eleições anteriores. Muitos alegam que esperavam uma atuação mais focada em projetos, propostas e iniciativas voltadas diretamente para áreas como economia, saúde, segurança pública e geração de empregos. Segundo essas críticas, o papel do parlamentar deveria priorizar o atendimento às necessidades da sociedade que o elegeu, e não apenas o embate político constante.
No estado do Rio de Janeiro, reduto eleitoral de Lindbergh Farias, parte do eleitorado tem afirmado que pretende “dar a resposta nas urnas” em 2026, demonstrando insatisfação com a atuação do deputado. Em Minas Gerais, base eleitoral de André Janones, o discurso é semelhante: eleitores manifestam frustração e indicam que a reeleição do parlamentar não seria garantida caso o atual cenário de desgaste político se mantenha.
Embora o cenário eleitoral ainda esteja distante e possa sofrer mudanças até 2026, o sentimento de descontentamento expresso por parcelas do eleitorado sugere que Lindbergh e Janones poderão enfrentar uma disputa mais difícil do que em eleições anteriores, caso não consigam reverter a percepção negativa e reconectar suas agendas às demandas mais imediatas da população.
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