A hashtag “DEFENDA O BRASIL DO PT” atingiu a impressionante marca de 810 mil postagens na plataforma X (antigo Twitter), consolidando-se como o principal assunto político do momento. A expressão tem sido usada por uma multidão de brasileiros para expressar oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoio explícito ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao presidente americano Donald Trump.
O movimento nas redes ganhou força após declarações de Trump acusando o governo Lula de conduzir uma perseguição política contra Bolsonaro. Segundo Trump, há um suposto conluio entre setores da Justiça brasileira e o Supremo Tribunal Federal (STF) para inviabilizar a direita política no país, criminalizar adversários e enterrar o movimento conhecido como bolsonarismo.
A escalada nas tensões diplomáticas se refletiu em sanções econômicas por parte do governo dos EUA contra o Brasil, em um gesto inédito na relação entre os dois países. O episódio marca um novo capítulo na guerra ideológica internacional que envolve lideranças populistas e conservadoras em diversas partes do mundo, com o Brasil ocupando papel central nesse embate de narrativas e interesses.
Militância Digital financiada com dinheiro público
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) publicou na noite desta quinta-feira (10) um vídeo com fortes acusações ao governo Lula (PT), denunciando o que ele classificou como uma “militância digital financiada com dinheiro público”. A fala do parlamentar teve como foco a campanha “Defenda o Brasil”, que, segundo ele, seria impulsionada por agências publicitárias contratadas para simular engajamento orgânico nas redes sociais.
“Recebi informações graves que mostram como agências estão recebendo dinheiro do governo para atacar a direita e manipular as redes sociais. Não é à toa que, de uma hora pra outra, o engajamento da esquerda cresceu 400%”, disse Gayer no vídeo, publicado em seu perfil no Instagram.
Ele afirmou ainda que o conteúdo teria vazado por meio de uma pessoa “infiltrada” entre os grupos de influenciadores.
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Por Júnior Melo
