Valor chegou a sofrer forte queda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro
Mesmo em meio a um momento de forte prejuízo dos Correios – com perdas de quase R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses do ano passado – o governo Lula (PT) decidiu retomar os gastos da estatal com propaganda e comunicação, despesas essas que tinham sido praticamente zeradas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, os Correios gastaram R$ 33,7 milhões no ano passado com patrocínio de entidades como a Confederação Brasileira de Ginástica e de eventos como o Lollapalooza, a nova turnê de Gilberto Gil, os Jogos Universitários Brasileiros, o Tour do Rio de Ciclismo e o Sertões (antigo Rally dos Sertões), além de vários outros.
A quantia em questão ainda está distante dos valores gastos no passado. Em 2016, por exemplo, ano em que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu impeachment e a chefia do Executivo passou para Michel Temer (MDB), os gastos dos Correios com propaganda foram de R$ 114 milhões.
Nos anos seguintes, a despesa da estatal com publicidade teve quedas sucessivas até chegar a R$ 4,1 milhões em 2019 – primeiro ano sob a gestão Bolsonaro – e, posteriormente, a R$ 265 mil em 2022, último ano do líder conservador como presidente. Logo no primeiro ano sob o terceiro governo Lula, porém, a quantia aumentou mais de 1.100% e chegou a R$ 3,3 milhões.
Para 2025, a expectativa é de que a estatal amplie ainda mais os R$ 33,7 milhões gastos com propaganda em 2024. Neste ano, segundo a Folha de S.Paulo, está previsto um novo contrato publicitário cuja estimativa de custo é de R$ 380 milhões.
– Como empresa que disputa o mercado nacional concorrencial de encomendas e logísticas com grandes empresas, inclusive multinacionais que investem fortemente em publicidade e patrocínio, os Correios pretendem aumentar o valor a ser investido em 2025 em patrocínio. Os valores estão em definição – justifica a empresa.
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