Em publicação no X, o senador afirmou que o governo petista quer “potencializar a narrativa de um suposto golpe impossível”
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) criticou neste sábado, 4 de janeiro, o ato simbólico programado pelo presidente Lula para relembrar os atos de 8 de janeiro de 2023.
Em publicação nas redes sociais, o ex-vice-presidente classificou a iniciativa como uma “exaltação ao nada” e acusou o governo petista de incompetência na prevenção das depredações às sedes dos Três Poderes.
“Essa ‘comemoração’ que o governo Lula pretende fazer em relação aos eventos do 08 de janeiro é a verdadeira exaltação ao nada!
Nada há para comemorar, querem sim potencializar a narrativa de um suposto golpe impossível.
Em nenhum momento houve deslocamento de tropas, jamais os comandos militares cogitaram tal intento e nunca as autoridades da república estiveram ameaçadas.
Em verdade, o governo foi incompetente e não conseguiu impedir badernas e invasões de vândalos sem nenhum potencial ofensivo real.
Essa é a esquerda que admira tiranetes, sempre mentirosa, insidiosa e que quer dividir a nação”, escreveu Mourão no X.
O ato simbólico está programado para quarta-feira, 8, no Palácio do Planalto, em Brasília, e incluirá a entrega de obras de arte restauradas após os danos causados pelos manifestantes.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o evento contará com a presença de diversas autoridades, incluindo Lula, representantes dos Três Poderes e governadores. A militância petista também planeja manifestações para marcar a data.
Os comandantes das Forças Armadas marcarão presença no ato do presidente Lula em 8 de janeiro, para recordar a destruição causada pelos ataques de 2023. Como mostramos, o governo petista tentará, mais uma vez, explorar politicamente a data durante a solenidade.
O almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o general Tomás Paiva (Exército) e o tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) comparecerão a convite de Lula.
Em seguida, ocorrerá um ato simbólico com a participação do presidente Lula, que descerá a rampa do Planalto ao lado de representantes dos Três Poderes, em um gesto semelhante à caminhada de repúdio aos ataques, realizada em 2023.