O Estadão chamou Lula (PT) de “frentista”. O comentário consta no artigo de opinião publicado nesta quinta-feira (20).
No texto, o jornal reage ao que o petista falou no lançamento de licitação para a compra de novos navios para a Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, na última segunda-feira (17), em Angra dos Reis (RJ). Na ocasião, Lula culpou intermediários pelo preço dos combustíveis no país.
O discurso também foi classificado como “constrangedor”. O jornal aponta que “a estatolatria perdulária do lulopetismo que cria o ambiente ideal para a carestia”.
– O constrangedor discurso de Lula foi feito no terminal da Transpetro, em Angra dos Reis (RJ), numa cerimônia especialmente cara ao presidente: o anúncio de licitação para contratar a construção de oito navios para a frota da Petrobras. O evento recendia a nostalgia de um tempo em que Lula e o PT reinavam absolutos em mandatos presidenciais sucessivos prometendo fazer o Brasil grande de novo, tendo o Estado como o formidável motor do desenvolvimento. Não por acaso, é exatamente a estatolatria perdulária do lulopetismo que cria o ambiente ideal para a carestia.
Ainda na crítica, o Estadão cita a “era trevosa” da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
– O presidente propõe que a Petrobras abasteça diretamente grandes consumidores, sem intermediários. Para prestar esse serviço, a empresa precisa de autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o que inclusive é feito para produtos em desenvolvimento, mas não será isso que irá baratear o preço dos combustíveis. A Petrobras já teve sua própria distribuidora, a BR, atual Vibra, e nem por isso regulava os preços na revenda. Houve época em que o governo interferiu diretamente no mercado, segurando preços de gasolina e diesel, mas isso se deu nas próprias refinarias, como o congelamento irregular realizado na gestão de Dilma Rousseff, que resultou num desastre financeiro para a Petrobras. Depois da devastação nas contas da Petrobras durante a trevosa era Dilma, a atual gestão petista na empresa não consegue manter os preços nas refinarias inalterados por muito tempo.
O texto termina defendendo que “sempre que um presidente reclama do preço dos combustíveis, é porque seu governo está nas cordas”.
Com informações Agora Notícias