Moro desmente Lula: ‘Teve mais direito à defesa que presos do 8/1’

O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e sua esposa, a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil), rebateram a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre não ter tido direito à ampla defesa e presunção de inocência à época de suas condenações no âmbito da Operação Lava Jato. Em publicações no X, eles defenderam que o petista “teve mais direito à defesa que qualquer brasileiro jamais teve”, especialmente as pessoas que foram presas preventivamente nos atos do 8 de janeiro.

– Lula foi desmentido ao vivo na entrevista ao Fantástico. Teve garantido o direito de defesa na Lava Jato e só foi preso após o julgamento. Depois ainda foi beneficiado por reviravolta política. Teve muito mais direito à defesa e presunção de inocência do que qualquer brasileiro jamais teve, inclusive mais do que as pessoas presas preventivamente do 8/1 – declarou Moro.

O Lula de chapéu mente quando diz que lhe foi negada a presunção de inocência.

Vamos lá:

1) NUNCA foi preso preventivamente.

2) Foi CONDENADO em 3 instâncias, por 9 magistrados.

3) Apresentou CENTENAS de recursos.

4) Foi DESCONDENADO em uma reviravolta política, sem ser inocentado – argumentou Rosangela Moro.

A declaração de Lula ocorreu durante entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (15). Em determinado momento da entrevista, o chefe do Executivo afirmou que gostaria que os acusados de uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 tivessem amplo direito de defesa, algo que ele alega que não teve quando foi preso pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

– O que aconteceu essa semana com a decretação da prisão do general Braga, eu vou mostrar para vocês que eu tenho mais paciência e sou democrático. Eu acho que ele tem todo o direito à presunção de inocência. O que eu não tive, eu quero que eles tenham. Todo o direito, todo o respeito, para que a lei seja cumprida – assinalou o petista.

Neste momento, a edição interrompeu a fala do petista para dizer que ele teve participação da defesa em todas as fases do processo sobre o tríplex em Guarujá, no qual foi condenado.

– Quando o presidente Lula foi preso em 2018 no caso da cobertura do Guarujá, contou com participação da defesa dele em todas as etapas do julgamento. Na época, o entendimento do Supremo Tribunal Federal era de que condenados em segunda instância poderiam ser presos. Esse entendimento mudou em 2019 – informa um trecho da reportagem.

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