Na impossibilidade de nos vencer, a esquerda quer nos eliminar

Por Nikolas Ferreira

No último dia 8 de julho, o Ministério Público Eleitoral pediu a suspensão dos meus direitos políticos. Será que o motivo seria porque eu teria feito rachadinha, colocado dinheiro na cueca ou desviado recursos públicos? Claro que não.

A justificativa é porque eu fiz uma denúncia a respeito de um livro pornográfico de autoria do o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, durante as eleições de 2024. Enquanto alguns seguem fazendo o que querem, outros são cada vez mais perseguidos.

Uma das coisas que mais surpreende (ou não), é o duplo padrão utilizado para tudo. Quando a verdade é utilizada para expor ou rebater as mentiras da esquerda, eles tentam levantar a narrativa de que se trata de fake news, mas quando são eles propagando notícias falsas em níveis absurdos, absolutamente nada acontece.

Sempre vale destacar figuras já conhecidas por promover ataques utilizando informações sabidamente falsas — alguns admitindo ter feito isso em período eleitoral, como André Janones — e passar impune. Somente contra mim já foram vários e até agora não vi nenhum pedido de suspensão dos direitos políticos do parlamentar que é base do governo Lula.

Aliás, não foi só isso que ele confessou ter feito. No episódio da rachadinha, Janones admitiu a prática e fez um acordo com pagamento de multa para evitar ser processado.

Ele continua exercendo suas funções parlamentares normalmente, mesmo que eu tenha o visto pouquíssimas vezes presencialmente na Câmara. Inclusive, teve seu mandato suspenso por 90 dias, a partir desta semana, por causa de mais um ataque a mim enquanto eu fazia o meu discurso.

Por falar em suspensão, somente na OAB ele conseguiu quatro destes feitos, mas tudo isso ainda é muito pouco considerando todo o seu histórico.

Também não vi nenhuma movimentação semelhante à que estão tentando fazer comigo ser direcionada à Erika Hilton, que, segundo divulgado pela mídia, destinou R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares a uma ONG que presta assessoria a ela mesma e contratou dois maquiadores como assessores, com salários pagos pela Câmara. Para piorar, ex-funcionários da parlamentar admitiram à imprensa que os maquiadores não exerciam funções parlamentares no gabinete.

A esquerda sempre fez de tudo para revirar toda a minha vida, sem conseguir achar qualquer coisa que me iguala a eles.

As inúmeras tentativas de me desgastar acabam tendo o efeito contrário. Coincidentemente, na mesma semana em que a decisão do MP veio a público, mais um dos meus vídeos alcançou milhões de visualizações e foi divulgada uma nova pesquisa em que meu nome aparece em terceiro lugar entre as personalidades mais influentes do Brasil — sendo o único político entre os 20 primeiros colocados.

O medo e a intenção dos progressistas são evidentes. Conforme falei em um dos meus discursos no plenário, governar buscando eliminar cada vez mais opositores é muito fácil. Se tirarmos todos os 7 gols da Alemanha na partida contra o Brasil, poderíamos falar que a nossa Seleção ganhou de 1 x 0. Mas isso seria justo?

Dilma sofreu impeachment, mas não teve seus direitos políticos cassados; Sérgio Cabral foi condenado a 400 anos de prisão, está livre e virou influencer; José Dirceu teve suas condenações anuladas. Como explicar esse absurdo?

“O ativismo judicial e a censura tornaram-se as principais armas da esquerda, já que há pouco — ou nada — de positivo a ser dito sobre o governo Lula”

Vários ministros, com gestões desastrosas, foram substituídos — um deles, inclusive, acusado de assédio contra outra ministra — e outros mal conseguem justificar os dados negativos relacionados às suas pastas.

Haddad está perdido e obcecado por mais impostos, enquanto Marina Silva sequer admite críticas, mesmo com queimadas e desmatamento batendo recordes.

No fim, a esquerda sabe que, com eleições justas, liberdade de expressão e uma Justiça imparcial, acumulará uma série de derrotas. Mas não basta sermos movidos apenas por eleições — ainda mais quando já não há garantias de que serão respeitadas —, e sim por gerações capazes de transformar os rumos do nosso país.

Não apenas espero, como também serei mais um a lutar para que consigamos sair deste regime ditatorial, que persegue apenas um lado e prejudica o país inteiro — agora sob ameaças de sanções e taxas dignas de nações onde a democracia inexiste. O medo de nos tornarmos uma Cuba ou uma Venezuela já passou. Hoje, são as nações livres que temem se tornar um Brasil.

Por Nikolas Ferreira – Deputado Federal – Gazeta do Povo

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