Em 2011, o então ministro do STF, Ricardo Lewandowski, agora novo ministro da Justiça do governo Lula, chegou a conceder uma liminar a favor de Brazão, suspeito de mandar matar a ex-vereadora Marielle Franco.
Hoje (23/01) a imprensa brasileira, com raras exceções, vazou a delação não-homologada do miliciano Ronnie Lessa, principal suspeito de ser autor dos disparos, apontando Brazão como mandante do crime.
Brazão, que foi deputado estadual no Rio de Janeiro e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2011.
Ele fora denunciado por captação ilícita de voto e conduta vedada a agente público durante a campanha eleitoral de 2010.
A cassação se concluiu apenas em outubro daquele ano.
Alguns meses antes, em julho, o Lewandowski, então ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu liminar mantendo mandato de Brazão, alegando que a Lei da Ficha Limpa não se aplicava às eleições de 2010.
E agora José?