A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews na última segunda-feira, 4 de agosto, onde apresentava o programa Conexão GloboNews. A saída da profissional, vista como uma das apostas promissoras da emissora, faz parte de um movimento da Globo para reequilibrar sua linha editorial antes das eleições de 2026, segundo informações da coluna de Matheus Baldi, publicadas pela revista IstoÉ.
A percepção de que a GloboNews estaria alinhada à esquerda, especialmente associada à imagem de Daniela, teria motivado a decisão, que também abre espaço para especulações sobre seu futuro profissional, com interesse do SBT em contratá-la para atrair um público mais progressista.
Nos bastidores da política, a demissão de Daniela Lima gerou movimentações. Segundo apuração exclusiva da coluna de Matheus Baldi, importantes nomes da esquerda no Congresso e na Câmara dos Deputados começaram a discutir a possibilidade de convidar a jornalista para disputar uma vaga como deputada federal nas eleições de 2026. Apesar do entusiasmo de alguns parlamentares, uma fonte próxima à Daniela afirmou que a chance de ela aceitar o convite é “praticamente remota”, destacando que seus planos estão voltados para o jornalismo. A especulação, no entanto, reflete o impacto de sua saída e o peso de sua imagem no cenário político polarizado.
A demissão de Daniela Lima é frequentemente associada à polarização política entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com muitos atribuindo a culpa aos dois líderes por influenciarem o ambiente midiático. Essa visão, no entanto, é considerada simplista por analistas, que apontam para a complexidade do atual cenário político brasileiro, onde o jornalismo enfrenta pressões de ambos os lados. A saída de Daniela, somada a outros movimentos da Globo, sinaliza uma tentativa da emissora de se reposicionar como neutra, buscando equilíbrio em um contexto de intensa disputa ideológica, enquanto a jornalista avalia seus próximos passos.
Fonte: Isto é