Jakson Oliveira Santos, de 44 anos, era procurado desde 2005, quando foi beneficiado com a saída temporária
Conhecido como “Dako”, Jakson Oliveira Santos, de 44 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira em uma casa de luxo em Valinhos, no bairro Vale Verde, em São Paulo. “Dako” é um dos criminoso mais perigosos do país, de acordo com uma lista do governo brasileiro dos dez mais procurados recentemente atualizada. A prisão foi feita por uma força-tarefa envolvendo o 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público.
Os agentes apreenderam uniformes camuflados, documentos falsos, uma pistola 9 mm, diversas munições, além de celulares, luvas e equipamentos eletrônicos. Os policiais também localizaram acessórios para fuzis e uma porção de maconha. “Dako” estava dormindo e não resistiu à prisão. Ele foi preso em flagrante por uso de documentos falsos, porte ilegal de arma de fogo e porte de drogas para uso pessoal.
Foragido há quase 20 anos, criminoso mais procurado do país é preso em SP
Jakson é apontado por investigadores como um dos principais articuladores de um dos núcleos especializados em mega-assaltos e nos ataques contra forças policiais em 2006. De acordo com o Gaeco de Campinas, “Dako” já tinha uma condenação por associação ao tráfico de drogas e já foi denunciado por um homicídio ocorrido em Campinas, além disso, tinham mandados de prisão pendentes por roubo.
Segundo promotores do Gaeco de Campinas, o criminoso levava uma vida estável e de regalias no interior paulista. Ele emitiu um documento falso, no qual se intitulava “Jakson de Souza”, com o qual tirou uma CNH e criou um CNPJ para uma empresa.
“Dako” chegou a cumprir pena em Minas Gerais por roubo a banco e estava preso por tráfico de drogas na penitenciária de Casa Branca, em São Paulo, mas não retornou após ser beneficiado com a saída temporária, em 2005.
Após a prisão, ele foi para a Delegacia de Polícia de Valinhos. O material genético do preso foi colhido e para ser usado na identificação de Dako em outros crimes.
O Globo