PGR pede e Moraes determina investigação complementar contra Monark

Atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal conduza investigações adicionais contra o influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark. O influenciador é alvo de um inquérito que investiga possível desobediência de decisão judicial. Moraes estipulou um prazo de 30 dias para que a PF conclua as averiguações necessárias.

A medida foi anunciada através do site do STF na sexta-feira (3). A investigação sobre Monark foi iniciada em junho de 2023, após ele ter criado novos perfis nas redes sociais, mesmo após seus perfis anteriores terem sido bloqueados por uma ordem emitida pelo próprio ministro Moraes.

Monark tornou-se foco de investigações judiciais após ações críticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o período eleitoral do ano anterior, direcionando boa parte de suas críticas ao presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes.

Atualmente residindo nos Estados Unidos desde setembro de 2023, Monark afirmou ao jornal Gazeta do Povo que se viu solicitado a deixar o Brasil, alegando ser um “perseguido político”. Suas redes sociais foram todas bloqueadas em junho de 2023, após uma entrevista com o deputado Filipe Barros (PL-PR), na qual foram discutidas supostas vulnerabilidades das urnas eletrônicas, com base em um inquérito solicitado pelo próprio TSE que confirmou uma invasão hacker ao sistema.

No decorrer das investigações, foi revelado que Monark estava sendo monitorado por agentes do TSE para apurar quaisquer críticas à Corte Eleitoral. Em agosto de 2023, Moraes aplicou uma multa de R$ 300 mil ao influenciador sob a justificativa de descumprimento de uma decisão judicial, o que motivou a abertura do inquérito por suspeita de crime de desobediência.

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