Regina Gonçalves, uma socialite de 88 anos do Rio de Janeiro, foi recentemente destaque em noticiários ao revelar sua experiência de ter sido mantida em cárcere privado por seu ex-motorista particular, José Marcos Chaves Ribeiro, por uma década. Regina, viúva e sem filhos, herdou uma fortuna de R$ 2,5 bilhões de seu marido, Nestor Gonçalves. Sua ausência no prestigiado Edifício Chopin em Copacabana, onde residência, gerou preocupação entre os vizinhos e chamou a atenção das autoridades.
Após uma denúncia anônima feita ao Ministério Público relatando seu desaparecimento, Regina foi finalmente resgatada em janeiro deste ano, quando decidiu fugir e procurar abrigo na casa de seu único irmão vivo. Ela revelou ter emagrecido mais de 30 quilos durante seu período de cativeiro. Documentos revelaram uma disputa judicial pela tutela de Regina e seu patrimônio, com José Marcos alegando um relacionamento amoroso e status de esposo, enquanto Regina refutava essa versão, descrevendo-o como apenas um motorista.
A socialite expressou quebra por escapar de sua condição de prisioneira e sua família obteve uma ordem judicial de proteção para garantir sua segurança e afastamento de José Marcos, diante do estado de saúde frágil em que se encontrava. A história de Regina gerou comoção e escândalo, destacando a importância da proteção e bem-estar das pessoas em situações de vulnerabilidade.