Vandalismo, mas não da Direita brasileira…

Os atos de vandalismo praticados ontem à noite em frente a Sede da Polícia Federal em Brasília jamais seriam praticados por simpatizantes de Jair Bolsonaro. Não resta a menor dúvida de infiltrações totalmente organizadas pela esquerda

A possibilidade de isso acontecer durante a programação de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia sido alertada por muitos organizadores dos movimentos que ocorrem por todo Brasil. Botijões de gás, estilingues, camisetas “A la Che Guevara” com foto de Bolsonaro foram instrumentos jamais utilizados nos mais de 40 dias de manifestações Bolsonaristas nas frentes dos quartéis e nas ruas por onde se movimentaram. A tática utilizada, como a depredação do patrimônio e o incêndio de veículos traduzem os atos violentos que sempre foram praticados por movimentos paredistas ligados à esquerda.

Uma tentativa nítida de jogar a opinião pública contra o atual presidente e seus simpatizantes que não abrem mão da forma antidemocrática e sem transparência que foi eleito Lula.

No início da cerimônia, uma frase do Corregedor do TSE causou polêmica. O ministro Benedito Gonçalves, convidado para ir junto com Lewandovisk conduzir Lula à mesa, na passagem falou rapidamente com Alexandre de Moraes com o microfone do plenário aberto e que captou a seguinte frase: “Missão dada é missão cumprida”. Enquanto Lula em seu discurso procurou exaltar a corte eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, Moraes afirmou que a cerimônia com o petista simbolizava o triunfo da corte contra os “atos antidemocráticos” e prometeu caçar seus participantes.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan News, o comentarista Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente João Figueiredo, considerou que o ato realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi um “show de horror” e um “ato criminoso contra a nação”, já que a “missão” a qual Benedito Gonçalves se referiu – na visão do analista -, passou pela soltura de Lula e por anular as condenações por corrupção, além de uma série de abusos cometidos por Moraes. “Desde a instauração dos inquéritos inconstitucionais, decisões ao longo do processo eleitoral que serviu como justificativa para censura de deputados, da imprensa, do cidadão comum, além do controle de notícias que poderiam ser divulgadas e palavras de comentaristas. A consumação final do que é um crime contra a democracia, de abuso de autoridade em seu momento maior”, avaliou. Por fim, Figueiredo ressaltou que a escolha de quem vai governar o Brasil foi feita pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, não pelo povo brasileiro. “O que ele chama de vitória plena da democracia contra: ataques antidemocráticos, desinformação e discursos de ódio, nenhum dos três estão configurados sem lei no Brasil. Moraes promete ainda responsabilizar integralmente os que fizeram isso. Juiz deveria responsabilizar obedecendo a lei. Que lei fala de ataques antidemocráticos, desinformação e discursos de ódio? Nenhuma. Quem define esses atos? Ninguém. Moraes define. Quando juiz atua à margem da lei, é o que? Abuso de autoridade”, pontuou.

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Com informações da Jovem Pan News

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