Nesta terça-feira (19), o Colégio de Líderes da Câmara Legislativa do Distrito Federal colocará em pauta a lei autorizativa para a compra de 58% do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), com a participação do presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
A operação, avaliada em R$ 2 bilhões, é um marco histórico para o BRB, que pela primeira vez adquire outro banco, visando consolidar sua posição no mercado financeiro nacional.
Apesar da tentativa de setores da oposição, especialmente ligados ao PT e ao PSB, de politizar o tema com viés eleitoral, é inegável que a aquisição representa um passo estratégico.
Esses mesmos partidos, que no passado estiveram associados a gestões que levaram o BRB a escândalos de corrupção e prisões de diretores, agora tentam obstruir um projeto que fortalece o banco e o Distrito Federal.
Nos últimos seis anos, sob o governo Ibaneis Rocha, o BRB transformou-se: de um banco focado em consignados para servidores públicos, passou a ser um player competitivo nacional, com ativos de R$ 48 bilhões em 2024 e lucro líquido recorrente de R$ 1,2 bilhão no mesmo ano, números que refletem sua solidez e crescimento.
A compra do Banco Master é uma oportunidade singular para o BRB ampliar sua escala e competitividade.
A operação foi cuidadosamente estruturada: o BRB excluiu dois terços dos ativos considerados de baixa qualidade do Master, ficando apenas com o terço de ativos saudáveis, que devem gerar R$ 1,5 bilhão em lucro adicional ao BRB em cinco anos.
- O BRB assumirá a governança do novo conglomerado, enquanto Daniel Vorcaro, atual dono do Master, não participará da gestão.
- O pagamento, diluído em até oito anos, terá recursos bloqueados para cobrir eventuais passivos não identificados, garantindo segurança jurídica e financeira.
A aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 17 de junho, sem restrições, reforça que a operação não prejudica a concorrência.
A recente autorização do Banco Central (BC) para o aumento de R$ 1 bilhão no capital do Master, elevando-o para R$ 4,763 bilhões, é mais um passo para a conclusão do negócio, que deve ser finalizado nesta quarta-feira (20).
Com a aquisição, o BRB alcançará 15 milhões de clientes, R$ 112 bilhões em ativos, R$ 72 bilhões em carteira de crédito e mais de R$ 100 bilhões em captações, consolidando-se como um dos maiores bancos do país.
Para o Distrito Federal, um BRB mais forte significa mais dividendos e recursos para investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura, beneficiando diretamente a população.
A oposição, que tenta pintar a aquisição como arriscada, ignora que o Master, apesar de seus desafios, oferece ativos valiosos que, bem geridos, fortalecerão o BRB.
A analogia com um carro vendido ao ferro-velho é precisa: o BRB está aproveitando as “peças boas” do Master, descartando as problemáticas.
A transformação do BRB, que saiu de um passado de manchetes policiais para se tornar um banco robusto e competitivo, é motivo de orgulho para Brasília.
A aprovação iminente do Banco Central, somada à análise rigorosa já conduzida pelo Cade, demonstra que a operação foi planejada com responsabilidade.
A tentativa de politizar o debate sobre a compra do Banco Master revela o desespero de uma oposição irresponsável, que agora critica, mas se calou diante da corrupção que devastou o BRB nos governos de Agnelo Queiroz (PT) e Rollemberg (PSB).
Esses partidos, que no passado permitiram gestões marcadas por escândalos e prisões de diretores, tentam desviar o foco do sucesso da atual administração, que transformou o BRB em um banco forte e competitivo, gerando benefícios concretos para o Distrito Federal.
*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF