Justiça solta quase metade dos suspeitos do assassinato de ex-delegado em SP

Cinco dos 12 suspeitos envolvidos no assassinato do delegado Ruy Ferraz Fontes, morto com tiros de fuzil em 15 de setembro na Praia Grande (SP), foram soltos pela Justiça.

O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) informou que os liberados não participaram diretamente do homicídio e foram indiciados apenas por organização criminosa, com prisão temporária convertida em medidas cautelares.

O oitavo suspeito, Umberto Alberto Gomes, 39, apontado como autor dos disparos que atingiram o delegado, morreu em confronto com policiais no Paraná em 30 de setembro.

Entre os beneficiados estão Dahesly Oliveira Pires, 25, namorada de um dos atiradores, acusada de ter buscado um fuzil na residência de Willian, na Praia Grande, no dia seguinte ao crime, e José Nildo da Silva, 47, suspeito de ter dado cobertura a Umberto em Itanhaém.

Outros libertados incluem Rafael Marcel Dias Simões, 42, o “Jaguar”, Luiz Henrique Santos Batista, 38, o “Fofão”, e Danilo Pereira Pena, 36, o “Matemático”, apontados como integrantes do PCC, que teriam auxiliado na fuga de comparsas.

Em vídeo divulgado pelo advogado Adonirã Correia Santos de Souza, eles aparecem deixando o DHPP e afirmam que a justiça foi feita. Jaguar, segundo o defensor, não participou do homicídio, contrariando declarações do secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Os sete indiciados pelo homicídio permanecem com prisão preventiva. Entre eles está Paulo Henrique Caetano Sales, 38, o “PH”, acusado de impedir a aproximação de veículos e pessoas durante os disparos, conforme relato do DHPP.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos demais indiciados. O espaço permanece aberto para manifestações. (Foto: reprodução; Fonte: CNN)

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